segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Ópio
Corpos nus. Ela estava sob o corpo quente dele. Os olhos cor de mel a fitavam inebriantemente.Sorriu. O perfume dele era embriagante e misturava-se ao sabor doce da pele dela. Beijos desejosos e respiração ofegante rompiam o silêncio - não pertenciam um ao outro, mas estavam ali. Ele a sentia. Ela o sentia. Doses profanas marcavam a pele clara dele e suas mãos deslizavam sob cada parte do corpo dela apertando-a contra si. Eles estavam corrompidos, prazerosamente corrompidos um pelo outro. Ele a dominava. Agridoces lembranças a invadiram por um instante. Lembranças de outro corpo,outra pele, outro cheiro, outro beijo e ela sentia a traição em seus poros. A traição de si mesma.E assim continuava ali, extasiada ao lado dele. Era mais que prazer. Era menos que paixão.
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