segunda-feira, 18 de março de 2013
Querida mamãe
Quando os olhos gotejam a dor
[da saudade e do amor]
Eles trazem o sorriso entristecido pela lembrança
[ da infância]
Que prendem a jovem displicente.
Ela se embebeda com aquele amor- ora tirano, ora insano
[que a fez feliz por raros momentos]
Que lhe rouba a serenidade.
Ele lhe deu de presente a escuridão
[d'alma]
Que colore seus dias com a ira,
A mesma de sua mais tenra recordação.
Mas um dia resolver mudar:
[para sempre]
Os dedos deslizam sobre a pele clara,
[ marcada pelo tempo]
A mulher que roubava sonhos já não roubaria mais.
[ o último suspiro estava por vir]
A jovem pergunta: Onde está o amor ?
[ ninguém a responde]
Então se perdeu, sua mãe estava com os olhos fitados
[era tarde demais]
As lembranças da jovem foram asfixiadas.
[ela e o amor não tinham sido apresentados]
Era o mais longo adeus de sua vida.
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